terça-feira, 18 de outubro de 2011

Blasfemia contra o Espírito

"Portanto vos digo: Todo pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada. E, se qualquer disser alguma palavra contra o Espírito Santo não lhe será perdoado, nem neste século, nem no futuro''
Mateus 12.31-32

Muitas pessoas hoje em dia GOSTAM MUITO de usar o nome de DEUS em vão, até mesmo Blasfemar contra o Espirito de Deus.
Então não há pos­si­bi­li­dade alguma de uma pes­soa se arre­pen­der e ser per­do­ado o seu pecado de blasfémia?

Con­texto bíblico

O Dici­o­ná­rio apre­senta o sig­ni­fi­cado de blas­fe­mar com ultra­jar, afron­tar, inju­riar, insul­tar, difa­mar, ofen­der a dig­ni­dade. Sobre este assunto, Moi­sés ditou a norma como segue: “E aquele que blas­fe­mar o nome do Senhor cer­ta­mente será morto; toda a con­gre­ga­ção cer­ta­mente o ape­dre­jará. Tanto o estran­geiro como o natu­ral, que blas­fe­mar o nome do Senhor, será morto” (Lv 24:16). Quem ofen­der a Deus só merece a morte.
O pri­meiro exem­plo de blas­fé­mia encontra-se nas pala­vras de Sena­que­ribe, rei da Assí­ria, quando mon­tou cerco a Jeru­sa­lém no tempo de Eze­quias: “E os ser­vos de Sena­que­ribe fala­ram ainda mais con­tra o Senhor Deus e con­tra o seu servo Eze­quias. Ele tam­bém escre­veu car­tas para blas­fe­mar do Senhor Deus de Israel, dizendo con­tra ele: Assim como os deu­ses das nações das ter­ras não livra­ram o seu povo da minha mão, assim tam­bém o Deus de Eze­quias não livrará o seu povo da minha mão” (2 Cr 32:16,17).
E a seguir temos o resul­tado desta blas­fé­mia ao Senhor: “Mas o rei Eze­quias e o pro­feta Isaías, filho de Amós, ora­ram por causa disso, e cla­ma­ram ao céu. Então o Senhor enviou um anjo que des­truiu no arraial do rei da Assí­ria todos os guer­rei­ros valen­tes, e os prín­ci­pes, e os che­fes. Ele, pois, enver­go­nhado vol­tou para a sua terra; e, quando entrou na casa de seu deus, alguns dos seus pró­prios filhos o mata­ram ali à espada” (2 Cr 32:20,21).
Outro exem­plo temo-lo no caso de Jó, quando Sata­nás ins­tiga Deus a testá-lo: “Mas estende agora a tua mão e toca-lhe em tudo quanto tem, e ele blas­fe­mará de ti na tua face!” (Jó 1:11). E mais tarde: “Estende agora a mão e toca-lhe nos ossos e na carne, e ele blas­fe­mará de ti na tua face!” (Jó 2:5).
Porém, ape­sar de tanto sofri­mento e pre­juízo, Jó não ousou abrir a sua boca con­tra Deus, acusando-o de qual­quer injus­tiça con­tra ele: “Então Jó se levan­tou, ras­gou o seu manto, rapou a sua cabeça e, lançando-se em terra, ado­rou; e disse: Nu saí do ven­tre de minha mãe, e nu tor­na­rei para lá. O Senhor deu, e o Senhor tirou; ben­dito seja o nome do Senhor. Em tudo isso Jó não pecou, nem atri­buiu a Deus falta alguma” (Jó 1:20 – 22).
Neste caso o resul­tado foi outro, pois “o Senhor virou o cati­veiro de Jó quando este orava pelos seus ami­gos; e o Senhor deu a Jó o dobro do que antes possuía…E assim aben­çoou o Senhor o último estado de Jó mais do que o pri­meiro” (Jó 42:10,12).
Agora debrucemo-nos sobre o caso dos fari­seus quando cri­ti­ca­vam Jesus pelo facto de expul­sar demó­nios: “Mas os fari­seus, ouvindo isto, dis­se­ram: Este não expulsa os demó­nios senão por Bel­zebu, prín­cipe dos demó­nios” (Mt 12:24). A sábia res­posta do Senhor veio com outra per­gunta muito directa: “Se eu expulso os demó­nios por Bel­zebu, por quem os expul­sam os vos­sos filhos? Por isso, eles mes­mos serão os vos­sos juí­zes” (Mt 12:27).
Os filhos, neste caso, eram os dis­cí­pu­los daque­les mes­tres, os seus alu­nos a quem ensi­na­vam a liber­tar os opri­mi­dos. Se eles podiam agir em bene­fí­cio das pes­soas, por que Jesus não pode­ria? Se eles agiam em nome de Deus, por que o Senhor o não faria?
Então declarou-lhes que atri­buir a Sata­nás uma acção feita por Deus é blas­fé­mia con­tra Deus: “Por­tanto vos digo: Todo pecado e blas­fé­mia se per­do­ará aos homens; mas a blas­fé­mia con­tra o Espí­rito não será per­do­ada. Se alguém dis­ser alguma pala­vra con­tra o Filho do homem, isso lhe será per­do­ado; mas se alguém falar con­tra o Espí­rito Santo, não lhe será per­do­ado, nem neste mundo, nem no vin­douro” (Mt 12:31,32).

Con­clu­são

O após­tolo Paulo atri­bui as pala­vras do sal­mista no Salmo 69:9, “Pois o zelo da tua casa me devo­rou, e as afron­tas dos que te afron­tam caí­ram sobre mim”, a Cristo, quando diz: “Por­que tam­bém Cristo não agra­dou a si mesmo, mas como está escrito: Sobre mim caí­ram as injú­rias dos que te inju­ri­a­vam” (Rm 15:3).
Como obser­va­mos, as injú­rias dos ímpios caí­ram sobre o Senhor que as car­re­gou e pagou por elas como está escrito: “Ele não come­teu pecado, nem na sua boca se achou engano; sendo inju­ri­ado, não inju­ri­ava, e quando pade­cia não ame­a­çava, mas entregava-se àquele que julga jus­ta­mente; levando ele mesmo os nos­sos peca­dos em seu corpo sobre o madeiro para que, mor­tos para os peca­dos, pudés­se­mos viver para a jus­tiça; e pelas suas feri­das fos­tes sara­dos” (1 Pd 2:22 – 24).
Agora, “quem crê nele não é con­de­nado, mas quem não crê já está con­de­nado por­que não crê no nome do uni­gé­nito filho de Deus” (Jo 3:18). Nesta situ­a­ção esta­vam os fari­seus blas­fe­mos que rejei­ta­vam o Senhor e a sua acção mila­grosa como divina, assim como estão todos aque­les que man­têm a sua rejei­ção até ao final da sua vida terrena.
Então, o des­tino de todos é, jun­ta­mente com Sata­nás, o fogo eterno, como somos infor­ma­dos por João: “E abriu a boca em blas­fé­mias con­tra Deus para blas­fe­mar do seu nome e do seu taber­ná­culo e dos que habi­tam no céu” (Ap 13:6). “… e o Diabo, que os enga­nava, foi lan­çado no lago de fogo e enxo­fre, onde estão a besta e o falso pro­feta; e de dia e de noite serão ator­men­ta­dos pelos sécu­los dos sécu­los. E todo aquele que não foi achado ins­crito no livro da vida, foi lan­çado no lago de fogo” (Ap 20:10,15).
Abaixo colocarei uns exemplos q encontrei em um blog.

Respondam a si mesmo, qual será o fim da pessoa q postou isso ?
Será que ela tem salvação ?

Post by: Ministério Jovem Restauração Itaim Paulista

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